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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

O temporal e o eterno

Antônio Ribeiro de Almeida
A Religião Católica: Possibilidades e Perspectivas, de Alphonse Dupront
Tradução de Henrique C. de Lima Vaz
Loyola, 1995, 96 pp.

Magnífico! Não existe outro adjetivo para qualificar este livro do historiador francês Alphonse Dupront. É de leitura obrigatória não só por parte dos católicos como dos que buscam compreender o que está acontecendo com a Igreja, não só no Brasil, como no resto do mundo após o Concilio Vaticano II. Para compreendê-lo em sua vasta riqueza é preciso que o leitor conheça um pouco a História do Ocidente desde a vinda de Jesus Cristo. Que isto, no entanto, não intimide a quem buscar uma fundamentação cultural mais sólida sobre esta instituição humana e divina, tão discutida, tão amada, odiada e, sobretudo, pouco conhecida e compreendida.
Henrique Vaz, na nota bibliográfica que escreveu para a revista Síntese, volume 22, informa que Dupront é um dos fundadores da etno-história e que seu método de abordagem é histórico-fenomenológico. Mas de que trata, afinal, este livro? Trata do temporal e do eterno, dos desafios que os tempos modernos colocaram para a Igreja; da libertação da Igreja dos poderes temporais, da descoberta do outro e da essencial necessidade do sagrado que pulsa no coração de cada ser humano. É me impossível, contudo, oferecer ao leitor uma visão total desta obra. Por isto, escolhi um pequeno tópico que se refere à crítica muito tranqüila que Dupront faz dos desvios da vida sacerdotal e que chama de "forças de secularização".
Estas forças trabalham a Igreja desde o final do século XVI e ganharam terrível velocidade após o Concílio Vaticano II quando se observou que, em nome de uma apressada modernização, que significava um banho para retirar a poeira dos séculos, quando jogou-se a água suja jogou-se também a criança que estava na bacia. Os sinais de secularização ocorrem na tendência da sociedade eclesial a se reconhecer apenas no modelo laico. O abandono do hábito, a definição das funções sacerdotais segundo o vocabulário sócio-econômico; a demissão dos bispos aos 75 anos, e, pairando e dominando tudo isto o critério do útil. Neste caso o sacerdote ou presbítero fica se questionando, desde os tempos do seminário, qual a sua utilidade e que deverá também se encaminhar para uma profissão (psicólogo é a preferida) para ser "útil" à comunidade. Nisto, como no resto, a Igreja "se conforma com o mundo". O caráter do sacerdote ter uma profissão ou que exerça escrupulosamente o seu "ofício", como se estabeleceu desde a Reforma, escreve Dupront, retira do sacerdócio o que ele tem de mais essencial: ser um sinal do Sagrado no mundo profano, disponível para ir, sem bolsa ou alforge para onde determina o Espírito. E, hoje, se o padre não for um psicólogo, um assistente social, um advogado ou um "logo" qualquer, tem questionada sua utilidade por parte dos próprios leigos. Dupront considera o sacerdote como uma das pessoas mais essenciais à sociedade humana se é ele, como de fato o é, aquele que perdoa os pecados e que sacrifica o Cordeiro de Deus nos altares do mundo. Tendo vivido na Igreja dos dois concílios posso perceber muito bem as diferenças gritantes, e, infelizmente, piores, que existem entre os velhos curas das paróquias e os padres da "nouvelle vague". Não vou me alongar nesta diferenças dolorosas. Apontarei algumas apenas. Os velhos curas sabiam muito bem o seu Latim e iam aos clássicos da Igreja; viviam nas casas paróquias que eram anexos da Igreja e estavam disponíveis a qualquer hora do dia ou da madrugada; ficavam horas e horas ouvindo os seus fiéis nas confissões individuais. E hoje?
Em resumo. Há um conflito entre o que o mundo pede ao sacerdote e o que a Igreja espera. A Igreja espera, segundo Dupront, que vivendo no século ele continue "não sendo deste mundo". Discípulo de Cristo, que ele carregue na sua cruz particular o passado da Igreja com sua tradição, desvios na história e um presente de angústias. Que ele seja, afinal, o pastor que aponta para todos nós que o reino de Deus não é uma ficção ou uma ilusão. Que a caminhada é longa mas que Cristo "venceu o mundo e a morte" e que há, portanto, certeza para nós de uma nova vida. É deste tipo de sacerdote que os católicos precisam e com o qual concordo plenamente.
Antônio Ribeiro de Almeida

quinta-feira, 14 de julho de 2011

A ESTIGMATIZAÇÃO DA LÍNGUA NA SOCIEDADE

Elenilza Maria de Araújo Sousa[1]

O preconceito da língua se prospera linearmente, posto que, a sociedade ao invés de tentar combatê-lo, alimenta-o normalmente, obedecendo muitas vezes, um sistema tradicional relacionado à homogeneidade.

Os professores de Língua Portuguesa na tentativa de acompanhar esse sistema só se preocupam apenas em transmitir conhecimentos relativos às regras prescritivas da gramática normativa, deixando de lado as variações que pluralizam a língua do indivíduo no meio social.

Em observância a isso, o presente artigo, visa fazer uma discursão acerca da estigmatização da língua na sociedade, sendo que servirá também como proposta à democratização ao ensino de língua materna.

Em relação ao exposto Bagno “[...] dizer que a língua apresenta variações significa dizer, então que ela é heterogênea” (2008, p. 25). Vale salientar então, que a língua portuguesa não é uma língua única, mas, diferentes linguagens que circulam no meio social.

Seguindo a mesma linha de raciocínio, Mollica esclarece que “todas as línguas apresentam um dinamismo inerente, o que significa que elas são heterogênea”[...] ( 2004, p. 09). Vale lembrar que essa heterogeneidade ocorre através dos mais diversos fenômenos, seja de natureza sintática, semântica ou até mesmo fonológica.

Conforme essa idéia, reforça-se que as várias linguagens presentes na sociedade em geral merecem uma maior atenção, tendo sempre o cuidado de explicitar que cada uma delas são internalizada de acordo com o ambiente em que o indivíduo se insere. Entretanto, se o indivíduo nunca frequentou a escola, seu modo de se expressar é diferenciado daquele que foi um frequentador assíduo.

Por isso é necessário haver cada vez mais uma forte tendência na luta contra o preconceito linguístico. Este está bem presente no dia a dia das pessoas e parece que a sociedade reforça-o com maior naturalidade.

Faz-se lembrar que os veículos de comunicação também têm sua colaboração na existência do preconceito, uma vez que ver em novelas, na TV, atores e atrizes representando exageradamente, um nordestino como uma pessoa “pobre”, “sem cultura”, vulgar, que só gera angústia, sofrimento, usando uma linguagem inexistente no nordeste, um modelo mal formulado.

Como postula Bagno “o preconceito linguístico fica bastante claro numa série de afirmações que já fazem parte da imagem (negativa) que o brasileiro tem de si mesmo e da língua falada por aqui” (1999, p.13 ).

A gramática normativa, com já se mencionou, também tem sua participação na estigmatização da língua portuguesa, principalmente na linguagem utilizada pela população mais carente, sendo que, todo indivíduo tem sua gramática natural, utilizada para interagir.

Algumas vezes, o professor na aula de Língua Portuguesa, ensina apenas as regras categóricas, rotuladas da gramática normativa sem se preocupar com a interação, tampouco em fazer uma reflexão relacionada à língua não-padrão, por exemplo. Se assim fosse, a relação entre professor e aluno tornar-se-ia de igual para igual, e a aprendizagem processar-se-ia com mais naturalidade.

Em complemento Votre sublinha que “há um consenso em que o professor de língua materna é o profissional encarregado de prescrever e controlar o domínio da norma, nas atividades de produção de texto e retextualização [...]” (2004, p. 52).

Outro fator colaborador do preconceito da língua está relacionado ao um mito que ainda se perpetua de que a freqüência ou não à escola é um diferencial principalmente no aspecto da linguagem, ou seja, só os freqüentadores dessa, como leitores assíduos são capazes de usar “plenamente” a língua. Como uma instituição delimitadora, a escola prescreve o que cada um pode ou não fazer. Então, a escola, assim como grande parte da sociedade, não se preocupa em tratar a questão do estigmatização da língua como algo que também merece ser observado com o objetivo de se concluir que as classes menos favorecidas estão sofrendo com isso.

Bagno argumenta que



É preciso, portanto, que a escola e todas as demais instituições voltadas para a educação e a cultura abandonem esse mito da “unidade” do português do Brasil e passem a reconhecer a verdadeira diversidade lingüística de nosso país para melhor planejarem suas políticas de ação junto à população amplamente marginalizada dos falantes da variação não padrão (1999, p.18).



Os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa- PCNs (1998) reconhecem a existência das variantes lingüísticas, que devem ser aceitas tanto pelos professores como pela sociedade para que se possa proporcionar a democratização das linguagens existentes na sociedade, pois, não há um falar certo ou errado, o que existe são linguagens diferentes.

Um dos meios eficazes para o ensino de língua materna é incentivar o aluno a ter gosto pela leitura, conhecer vários gêneros textuais, com o intuito de ajudar o indivíduo a ter habilidade linguística. A função da escola, neste contexto, é explicar a diferença entre os diversos dialetos, enquanto a gramática normativa será um dos critérios complementares a ser ensinado para o aluno com a finalidade de produzir textos dissertativos, por exemplo, que ainda estão presentes em alguns exames de vestibulares, além de outros gêneros.

Travaglia explica que



Todavia, se acreditasse que em diferentes tipos de situações tem-se ou deve-se usar uma língua de modos variados não há porque, ao realizar as atividades de ensino/aprendizagem da língua materna, insistir no trabalho apenas com uma das variedades, a norma culta, discutindo apenas suas características e buscando apenas seu domínio em detrimento das outras formas de uso da língua que podem ser mais adequada a determinadas situações ( 2006, p. 41 ).





Vale salientar que a instituição escolar precisa se adequar aos variados tipos de linguagens, pluralizando desta forma, o ensino de língua materna, pois, como menciona o último autor, as diferentes formas de usar a língua, algumas vezes, funcionarão com um grau maior de naturalidade em várias situações de uso.

Assim, para que o professor não seja tachado de preconceituoso, ele precisa ser um “poliglota” de língua portuguesa (própria), isto é, conhecer as variações nos seus dialetos geográficos, sociais, em dimensão do sexo, etc. Como propõe Travaglia ( 2006), o professor também necessita ter uma certa competência comunicativa, ou seja, usar a língua de acordo com as diversas situações discursiva.

Desta forma, pode-se argumentar que a educação ainda é um privilégio para poucas pessoas neste país, enquanto uma parte da sociedade (elite) tem o domínio da norma de maior prestígio, isso se deve ao fato desta classe (elite) ter um maior poder econômico, outra parte da sociedade, a marginalizada, não tem acesso a uma educação de qualidade, porém, não quer dizer que esta não conheça a gramática e que não fale português. Esta classe discriminada, também tem sua gramática particular e fala português, um português não-padrão, pois, não se conhece uma teoria que diga que o português é uma língua única. Se houvesse, a maioria das pessoas seria chamada de “sem língua” (BAGNO, 1999).

O que se sabe é que a linguagem de quem não tem acesso à norma padrão é tida por alguns, como objeto de preconceito, servindo de chacotas e risos pelos conhecedores da gramática normativa. Sendo que, estes em um pequeno descuido, usam a norma não-padrão e não se dão conta disso. Vale inferir também, sobre as falhas referentes à gramática tradicional, e que alguns estudiosos da língua vêm se preocupando em fazer análises com ajuda de pesquisas.

Em um artigo na revista Discutindo Língua Portuguesa, Bagno afirma que “ o que se convencionou chamar de “língua” nas sociedades letradas é, na verdade, um produto social, artificial, que não corresponde aquilo que a língua geralmente é” ( 2008, p. 22 ).

Ao se falar em língua portuguesa, alguns afirmam “que é difícil”. Tal premissa é fruto de uma atitude discriminatória, posto que o português não está centrado nas regras paralisadas da gramática, pois, todo brasileiro nato sabe sua língua materna de forma clara e objetiva. A mesma premissa citada de que o português é muito difícil, acaba sendo “o terror” nas aulas de Língua Portuguesa, logo que se fala em aula de português, o aluno, imediatamente concebe as regras “rotuladas” da gramática normativa.

Em “Língua e liberdade” Luft discute uma maneira tradicional e errada de ensinar a língua materna. A obsessão gramatical está bem presente nas aulas de Língua Portuguesa ( 1994). O que há é uma visão permanentemente distorcida relacionada ao ensinar escrever certo e falar da mesma forma. Isso são apenas “falácias”, pois, ninguém fala da mesma maneira que escreve, até mesmo porque a língua escrita não é capaz de traduzir as intenções pretendidas pelo leitor, no entanto na língua falada repetem-se muitos conectivos, palavras, para enfatizar o objetivo pretendido pelo falante.

Neste contexto, a palavra regra está usada como uma espécie de lei que dita, impõe, condena, portanto, o que é errado, já na perspectiva científica “ regra” é aquilo que expõe uma regularidade (BAGNO ,2008 ).

Alguns casos de preconceito se dão pelo próprio indivíduo, que muitas vezes, envergonha-se quanto ao seu modo de falar, comparando sua língua às de outros países, criticando, argumentando que só quem sabe falar português são as pessoas que moram nesses lugares, acreditando no mito de que o português de Portugal, por exemplo, é “certo” e que ser brasileiro significa não conhecer a língua portuguesa. O que existe neste caso, foi fruto de uma criação postulada pelas pessoas pertencentes à elite que se passa de geração em geração. Quando o indivíduo nasce, aprende a falar as primeiras palavras no cotidiano, junto com a família.

Pelos meados de 1921 o historiador e filólogo João Ribeiro apud Bagno dizia que





A nossa Gramática não pode ser a mesma dos portugueses. As diferenciações regionais reclamam o estilo e métodos diversos. A verdade é que, corrigindo-nos estamos de fato a mutilar idéias e sentimentos que nos são pessoais.Já não é a língua que apuramos, é o nosso espírito que sujeitamos a servilismo inexplicável.Falar diferente não é falar errado.A fisionomia dos filhos não é aberração teratológica da fisionomia paterna.Na linguagem como na natureza, não há igualdades absolutas; não há, pois,expressões diferentes que não correspondam também a idéias ou a sentimentos diferentes.Trocar um vocábulo, uma inflexão nossa por outra de Coimbra é alterar o valor de ambos a preço de uniformidades artificiosas e enganadoras (2001, p.164)





Situação parecida acontece com o português do Maranhão. Foi criada uma lenda e que se fortalece a cada dia de que as pessoas que lá habitam falam melhor o português. Sabe-se que todos os brasileiros como já foi dito, sabem usar o português do Brasil. Se por um lado os maranhenses usam expressões como: tu queres, tu botas, em outras regiões usa-se tu quer, tu bota. Isto não quer dizer estejam mais ou menos corretos. Além disso, o pronome “você” está bastante usado nas mesmas regiões. Isto implica dizer que a língua está evoluindo e que o pronome “tu” está quase em desuso na fala.

Outros casos de preconceito linguístico estão presentes na vida das pessoas com pouca ou nenhuma escolaridade. As palavras com variantes como: Craudia, chicrete, praca, broco, pranta (BAGNO, 1999), são inaceitáveis socialmente e os usuários dessas variantes são chamados de pessoas com “atraso mental”. Sabe-se que algumas palavras da língua portuguesa padrão, passaram por evoluções (rotacismo) palavras como: branco à português – padrão / blank à Germânico, porque se pensar que nomes como: chicrete, Craudia, broco e pranta, constitui um “defeito de fala ou atraso mental”? Por que o grande escritor Camões em seu livro “Os Lusíadas”, ao usar palavras como ingrês, pubricar, pranta, frauta e frecha não foi tachado de alguém com “defeito de fala”? É preciso analisar, porque se alguma linguagem existe deve ter seu motivo de uso.

No livro “A língua de Eulália,” Bagno (2000), a personagem Irene explica que algumas coisas que se pensa está “errada,” como alguns chamam de falas de pessoas ignorantes, na verdade se trata de heranças antigas, uma espécie de fósseis linguísticos, que se pode chamar de arcaísmos.

As pessoas de maior idade também sofrem bastante com o preconceito da língua, por usarem, falares “arcaicos”, ditos por alguns como “falares fora de moda”. Ora, todas as línguas evoluem, pois não estão paradas, se movimentam , passam por mudanças. Melhor fazer uma análise histórica para depois entender a linguagem das pessoas mais velhas e aprender respeitar a gramática delas.

A educação escolar, como um processo educativo, necessita de mudanças, para isso, é necessário entender que a língua não é um “igapó”, a beira do rio e sim um rio grande, largo, longo Bagno (1999). Os educadores deverão navegar nesse rio para entender que o preconceito referente a língua deverá ser combatido, desta forma, haverá mudanças positivas neste país, que já enfrenta vários casos de preconceito.





REFERÊNCIAS

BAGNO, Marcos. Preconceito Lingüístico: O que é como se faz. 9 ed. São Paulo: Loyola, 1999.

______ A língua de Eulália. Novela Sociolingüística. São Paulo: Contexto, 1997.

______ Pesquisa na escola: O que é e como se faz. 2 ed. São Paulo: Loyola, 1999.

______. PORTUGUÊS OU BRASILEIRO? Um convite à pesquisa. São Paulo: Parábola Editorial, 2001.

DISCUTINDINDO LÍNGUA PORTUGUESA. São Paulo: Escala Educacional, ano 2, n 10, 2008.

LUFT, Celso Pedro. Língua e liberdade. 3 ed. São Paulo: Ática, 1994.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua portuguesa, Brasília, Secretaria de Educação Fundamental, 1998.

MOLLICA, Maria Cecília; BRAGA, Maria Luiza (Orgs.). Introdução à sociolingüística: o tratamento da variação. São Paulo: Contexto, 2004.

TERRA, Ernani. Linguagem, língua e fala. São Paulo: Scipione, 1997.

TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e interação: uma proposta para o ensino de gramática. 11 ed. São Paulo: Cortez, 2006.

VOTRE, Sebastião Josué. Relevância da variável escolaridade. Apud MOLLICA, Maria Cecília; BRAGA, Maria Luiza (Orgs.). Introdução à sociolingüística: o tratamento da variação. São Paulo: Contexto, 2004.





[1] Aluna do curso de acesso ao Mestrado em Ciências da Educação pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias de Lisboa- FORUM, Professora do Departamento de Letras da Universidade Estadual do Piauí-UESPI. E-mail- elenilza10@hotmail.com

terça-feira, 5 de julho de 2011

FAMILIA VICENTINA NA OPÇÃO PREFERENCIAL PELOS POBRES

Família Vicentina
Família Vicentina Internacional
Adital

A Família Vicentina do Brasil esteve reunida em Goiânia (GO), de 22 a 26 de junho de 2011, para o seu XII Encontro Nacional. Éramos 71 participantes, provenientes das cinco regiões de nosso país, representando os mais de 260.000 membros das 10 congregações, movimentos e associações a que pertencemos.

Família Vicentina, pelos pobres do mundo, no mundo dos pobres. Esse tema evidencia o sentido e o alcance de nossa identidade vicentina. Somos uma grande família espiritual e missionária, que encontra em São Vicente de Paulo sua fonte de inspiração na vivência dos valores cristãos, particularmente da caridade compassiva e operosa para com os pobres, atuando no sentido de integrar evangelização e promoção humana. Pelos pobres do mundo, empenhamos nossas vidas, habilidades e recursos, movidos por nossa irrevogável opção pelos excluídos, opção que se desdobra da vocação que recebemos de Deus. No mundo dos pobres, reconhecemos o espaço próprio de nossa atuação e o lugar a partir do qual analisamos a realidade em que estamos inseridos. Neste evento, fomos iluminados pela narrativa do encontro de Jesus com o cego Bartimeu (cf. Mc 10,46-52).

Lançamos um olhar sobre a realidade, analisando a conjuntura sócio-eclesial, a partir dos pobres. Como Jesus, ainda que em meio a uma grande multidão, precisamos manter os olhos abertos para a situação daqueles que estão sentados à beira do caminho, a fim de conhecer seus dramas, identificar suas carências e infundir-lhes esperança. Precisamos também de ouvidos atentos aos gritos insistentes daqueles que estão mendigando, implorando compaixão e solidariedade, acomodados sob o manto da dependência, imobilizados pelo desprezo, calados pelas injustiças, sufocados, enfim, pela marginalização a que são submetidos. Ao considerar os problemas que afetam a sociedade contemporânea, não podemos nos contentar com um olhar superficial, dispersivo e generalizante, nem com uma escuta distraída, ocasional e apressada. Se, por força do carisma, centramos nosso coração nos pobres, nossa atenção e nossa solicitude deverão se dirigir também a eles. Nossa preocupação consistiu, portanto, em identificar, com lucidez, esperança e vigor, os impactos da cultura, da política e da economia sobre a trajetória dos pobres. A lei do mercado domina a sociedade, a globalização neoliberal acirra o estridente contraste entre ricos insensíveis e pobres necessitados de tudo, o fundamentalismo religioso mina as bases do diálogo e da cooperação em favor de um ethos mundial. Por outro lado, vemos florescer iniciativas promissoras em vista da construção de um outro mundo possível, como, por exemplo, os Fóruns Sociais, realizados nos mais diversos níveis, arregimentando organismos comprometidos com a transformação da realidade. No interior de nossa Igreja, assistimos o enfraquecimento da densidade profética da opção pelos pobres, nem sempre assumida como exigência intrínseca de nossa fé cristológica. Renovamos o nosso compromisso com a construção de uma Igreja-Povo de Deus, sacramento do Reino e servidora da humanidade, onde os leigos e leigas tenham sua cidadania assegurada e estimulada.

Em seguida, voltamos às fontes do Evangelho e da experiência de São Vicente para haurir luzes e inspirações para nossa caminhada junto aos pobres. Antes de tomar qualquer iniciativa, Jesus sempre demonstrava grande respeito pela dignidade e pela autonomia das pessoas que tinha diante de si. A Família Vicentina tem sido chamada, com maior insistência nos últimos anos, a ouvir os pobres e a promover o seu protagonismo na caridade(promoção humana e social) e na missão(evangelização e pastoral) para encontrar caminhos novos na tarefa de transformar as estruturas que os mantém encobertos pelo manto da indigência, sentados à beira do caminho, com o seu grito sufocado. Renovamos o nosso compromisso de aproximação em relação ao mundo dos pobres, deixando-nos evangelizar por eles e criando laços de amizade e cooperação com aqueles aos quais servimos. Para isso, haveremos de promover a integração entre os nossos Ramos, unindo nossas forças e qualificando nossa presença e atuação.

À luz das reflexões tecidas neste Encontro, pudemos apontar algumas pistas de ação para os nossos Ramos e para toda a Família Vicentina do Brasil. A pedagogia de Jesus é a da liberdade do amor, que convoca ao seguimento, restitui a dignidade, compromete a pessoa, soergue do desprezo e fortalece para o caminho. São Vicente, por sua vez, convida-nos a enternecer os nossos corações e a torná-los sensíveis aos clamores dos pobres. Por isso, renovamos nossa adesão ao discipulado de Cristo, evangelizador e servidor dos pobres, e comprometemo-nos a descobrir formas criativas e audaciosas de intervenção nas mais diferentes realidades, a fim de demonstrar, na itinerância da caridade e da missão, a relevância e a beleza do carisma que nos foi comunicado.

A Família Vicentina do Brasil



- Associação Internacional de Caridades - AIC
- Companhia das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo - FC
- Juventude Marial Vicentina - JMV
- Congregação da Missão - CM
- Associação da Medalha Milagrosa - AMM
- Congregação dos Religiosos de São Vicente de Paulo - RSVP
- Sociedade São Vicente de Paulo - SSVP
- Irmãs de São Vicente de Paulo de Gysegen "Servas dos Pobres” - ISVPG
- Missionários (as) Leigos (as) Vicentinos(as) - MISEVI
- Congregação dos Fráteres de Nossa Senhora, Mãe da Misericórdia

segunda-feira, 9 de maio de 2011

A felicidade só depende de você

Durante um seminário para casais, perguntaram a uma das esposas:

`Seu marido a faz feliz? Ele a faz feliz de verdade?´Neste momento, o marido levantou seu pescoço, demonstrando total segurança. Ele sabia que a sua esposa diria que sim, pois ela jamais havia reclamado de algo durante o casamento. Todavia, sua esposa respondeu a pergunta com um sonoro `NÃO´, daqueles bem redondos!
- `Não, o meu marido não me faz feliz´! (Neste momento o marido já procurava a porta de saída mais próxima). `Meu marido nunca me fez feliz e não me faz feliz! Eu sou feliz´. E continuou:

O fato de eu ser feliz ou não, não depende dele; e sim de mim. Eu sou a única pessoa da qual depende a minha felicidade. Eu determino ser feliz em cada situação e em cada momento da minha vida, pois se a minha felicidade dependesse de alguma pessoa, coisa ou circunstância sobre a face da Terra, eu estaria com sérios problemas. Tudo o que existe nesta vida muda constantemente:

O ser humano, as riquezas, o meu corpo, o clima, o meu chefe, os prazeres, os amigos, minha saúde física e mental. E assim eu poderia citar uma lista interminável. Eu decido ser feliz! Se tenho hoje minha casa vazia ou cheia: sou feliz! Se vou sair acompanhada ou sozinha: sou feliz! Se meu emprego é bem remunerado ou não: eu sou feliz! Sou casada, mas era feliz quando estava solteira. Eu sou feliz por mim mesma.
As demais coisas, pessoas, momentos ou situações eu chamo de `experiências que podem ou não me proporcionar momentos de alegria e tristeza. Quando alguém que eu amo morre eu sou uma pessoa feliz num momento inevitável de tristeza. Aprendo com as experiências passageiras e vivo as que são eternas como amar, perdoar, ajudar, compreender, aceitar, consolar.
Há pessoas que dizem: hoje não posso ser feliz porque estou doente, porque não tenho dinheiro, porque faz muito calor, porque alguém me insultou, porque alguém deixou de me amar, porque eu não soube me dar valor, porque meu marido não é como eu esperava, porque meus filhos não me fazem felizes, porque meus amigos não me fazem felizes, porque meu emprego é medíocre e por aí vai.
Eu amo meu marido e me sinto amada por ele desde que nos casamos. Amo a vida que tenho, mas não porque minha vida é mais fácil do que a dos outros. É porque eu decidi ser feliz como indivíduo e me responsabilizo por minha felicidade.
Quando eu tiro essa obrigação do meu marido e de qualquer outra pessoa, deixo-os livres do peso de me carregar nos ombros. A vida de todos fica muito mais leve. E é dessa forma que consegui um casamento bem sucedido ao longo de tantos anos´.

Nunca deixe nas mãos de ninguém uma responsabilidade tão grande quanto a de assumir e promover sua felicidade. SEJA FELIZ, mesmo que faça calor, mesmo que esteja doente, mesmo que não tenha dinheiro, mesmo que alguém o tenha machucado, magoado, mesmo que alguém não o ame ou não lhe dê o devido valor.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Mamografia na radiologia

A mamografia é um exame fundamental para avaliação das mamas. Partindo do pressuposto de que tanto homens como mulheres podem desenvolver um câncer de mama, o exame torna um imperativo na prevenção a este tipo de doença. Por outro lado o exame de mamografia é considerado o mais eficaz método de diagnóstico para detecção de câncer de mama, e quando mais cedo é detectado, retirando o tumor em sua fase inicial e recebendo um tratamento eficiente pode garantir uma redução considerada na mortalidade por este tipo de patologia. Segundo a enfermeira Gilze Maria Costa Francisco, 42 anos, fundadora do Instituo Neo Mama, que teve câncer de mama:
"Descobri o câncer de mama aos 38 anos, fazendo o auto-exame em casa. (...) tinha certeza do diagnóstico e procurei o meu ginecologista no dia seguinte. Ele achou que fosse exagero, mas a mamografia indicou uma biópsia e logo em seguida comecei o tratamento”. (Maria, 2010)
A mamografia é produzida por um aparelho de raio X, chamado mamógrafo, desde o seu surgimento até os dias de hoje evoluiu bastante, aperfeiçoando ainda mais os métodos de processamento de imagem e garantindo um diagnóstico ainda mais preciso. Os mais recente avanço da mamografia é a mamografia digital que mesmo usando o método semelhante ao do raio x convencional consegue produzir uma imagem muito superior aquelas obtidas anteriormente, além de outros benefícios, como tempo para obtenção do diagnóstico entre outras vantagens. “As imagens digitais são visualizadas nos monitores imediatamente após a exposição, permitindo que o radiologista faça o laudo do exame diretamente de sua estação de trabalho, antes mesmo da paciente sair da sala.” (Press à Porter, 2008).
Outro aspecto importante é o que diz respeito aos procedimentos na realização do exame, entre vários podemos destacar o controle e a observação da radiação recebida pelo paciente durante os exames, sempre observando as normas do CNEM – Conselho Nacional Energia Nuclear, no tocante aos limites de dose que devem ser administradas nos pacientes e mais especificamente o principio ALARA que defende que toda dose aplicada deve ser justificada pelos seus benefícios. Nos exames de mamografia a radiação absorvida é sempre alta, devido à densidade da mama, podendo se diferenciar pelo tamanho da mesma, idade do paciente e a forma de compressão que podem representar uma redução ou não da dose recebida. Como a mama é muito sensível ao desenvolvimento do câncer, o exame torna-se indispensável para detectar, precocemente, esse tipo de patologia e garantir uma maior possibilidade de cura.
“O órgão do corpo humano mais sensível aos efeitos cancerígenos da radiação é a mama”, diz o Dr. John McDougall, diretor clínico do Hospital Santa Helena, em Deer Park, Califórnia. “É ainda mais sensível do que a medula óssea, o pulmão ou a tireóide”. (Hunt, 1991)
O tempo médio de duplicação de uma célula cancerosa é de cem dias. Depois de cem dias tem, portanto duas células, após duzentos, quatro células, e assim por diante. Desta forma os exames preventivos são sempre muito importantes, antes mesmo de passar por exames de mamografia é importante que use de outros meios para preventivos que garanta o bom funcionamento fisiológico de seu corpo. Portanto o exame pode contribuir muito para detectar um câncer em sua fase inicial, nódulos benignos ou malignos e micro calcificações.
No entanto, a consciência ainda é a maior aliada, no sentido de prevenir ou remediar o mais precocemente possível este tipo de patologia, pois quanto mais cedo se detecte, maiores serão as possibilidades de obter sucesso no tratamento. Assim, é fundamental que realizar os exames periódicos capazes de detectar alguma alteração em nosso organismo, como garantia de prevenir muito antes do que remediar. Não basta também só fazer exames, é preciso mudar hábitos e comportamentos frente a tudo que possa levar mais rapidamente ao desenvolvimento uma patologia ou até mesmo a morte. O exame de mamografia, portanto representa uma contribuição fundamental para redução da mortalidade por câncer de mama.

REFERÊNCIAS:
http://saude.terra.com.br/interna/0,,OI185094-EI1510,00.html – texto de Gilza Maria Costa Francisco. Fundadora do instituto neo mama de prevenção e combate ao câncer de mama. Disponível em 22 de março de 2011.
http://www.pressaporter.com.br/pressaporter/show.aspx?id_materia=8393&id_canalpai=0&id_canal=383 – Texto 2008, Press à Porter. Disponível em 22 de março de 2011.
www.taps.org.br/paginas/cancerarti07.html - texto de East-West Journal, 1991. Diana Hunt é formada em tecnologia radiológica pela Universidade da Califórnia, UCLA. Disponível em 22 de março de 2011.
http://www.cnen.gov.br/ - normas e procedimentos de proteção radiológica. Disponível em 22 de março de 2011.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Fraternidade e a vida no planeta

Este tema da campanha da fraternidade, como outros que antecederam servem sobretudo para repensarmos a precária ação do homem atentando contra sua própria vida. Por outro lado revela o quanto somos egoista e solitários em nossos sonhos, contrariando a solidariedade e o bem de todos.
A solidariedade não é uma ação isolada, ser solidário é sobretudo procurar o bem coletivo, e este bem coletivo se contrasta com diferentes interesses individuais como desafio, sendo necessário a superação desses interesses em detrimento do bem estar coletivo. O tema é muito importante, mas precisa que entre nós tomemos consciência em primeiro lugar de nós mesmos, de nossas individualidades, de nossos interesses, para que nossa discurssão em torno de um assunto de tão elevada importância, não possa significar tão somente uma "bela" retórica. Por isso não podemos fugir de um debate que encontre o verdadeiro foco de influência que conduz as pessoas para destruição do planeta e da vida. Com um olhar profundo podemos perceber que dois aspectos contribuem fundalmentalmente para a degradação do planeta: O consumo desenfreado e egoísta e a fome do capital, estes devem ser contidos de forma urgente se temos verdadeiramente disposição de salvar o planeta. Sobre esta determinação quero chamar atenção do compromisso cristão, da tentativa de ser um outro Cristo assumida no batismo, da necessidade de neste momento superar o egoísmo para testemunhar o nosso ser cristão. A igreja convida e nós orientados pela nossa fé cristã, seguimos em buscando de um planeta vivo, uma terra melhor. O planeta ou a terra prometida, a terra de nossos sonhos, a terra da liberdade é possível é a terra onde minha felicidade não compromete a felicidade dos outros.
Portanto superior a este tema será nossas ações para proteger o planeta, pois nossos desejos e sonhos só são verdadeiros quando realizamos, quando fazemos com que estes se materializem em benéficios de todos. Lembre-se o mundo pode não exergar o que voçe faz em beneficio dele, mais voçe pode fazer algo para exergar esse mundo melhor, faça sua parte.

Antonio Duarte

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

O SONHO DA CRIANÇA É SER SEMELHANTE A SEUS PAIS

A tendência natural de uma criança é tornar-se aquilo que os adultos esperam dela. Assim as atitudes são diversas e não segue a mesma sistematica ultilizada pelos adultos, mas esta sempre relacionada com as influências de seu ambiente. Se nosso modo de falar aos filhos é dizendo: que são capazes, que são eficientes, que sabem, que é possível, eles terminam guardando dentro de si estas palavras e acabam cultivando esses sentimentos. Eles acabam gostando daquilo que também gostamos, e se interessando por tudo que esteja de alguma forma ligado aqueles valores que fora conquistado junto da familia e da sociedade.
Não é bom quando os filhos não tem idéias certas de si mesmos. Vivem esperando e executando as ordens que lhe são dadas. Agem por pressão, por obrigação, para cumprir tarefas.
A nossa alegria encantam nossos filhos. Encantam também os valores, como honestidade, sinceridade, discernimento entre o que é certo e errado, eles anseiam em ter os mesmos sentimentos. Outra atitude importante é mostrar interesse pelo que os filhos fazem na escola e fora dela. Pois os pais ainda devem significar a maior baliza para seus filhos e suas considerações sobre o que o filho aprendeu é fundamental para que continuem avançando e crescendo dignamente.
O lar deve ser um ambiente de confiança, onde a sinceridade seja uma necessidade para promoção do bem-estar de todos, onde não haja esconderijos e todos possam se sentir valorizados. Por outro lado não podemos viver reclamando as angustias da vida, temos que fazer o possível para que nossos filhos aprendam a gostar da vida e trabalhem cada dia para que o dia seguinte seja melhor. É feliz o filho que olha seus pais de forma orgulhosa, pois algo de importante ficou registrado em sua vida através experiência familiar.
Uma famila feliz não quer significar que não tenha problemas, uma familia feliz não é aquela que nunca falha, mas aquela que faz das falhas um verdadeiro aprendizado para não repetir o mesmos erros, é aquela que sabe reconhecer quando errou porque entende que pra o erro só existe uma saída, a correção e unidos podem superar mais rapidamente suas falhas. Portanto num ambiente onde todos se amam e querem o bem de todos é necessário perdoar muito e apoiar-se mutualmente na superação das angustias e sofrimentos. A nota baixa de seu filho não deve ser meio de constrangimento para o mesmo, deve ser compreendida como um alerta a falta de apoio da familia, entre outros fatores a serem analisados, de modo que identificando-os possam ser remédiados.
Quem ama cuida, mas é preciso saber até onde estamos cuidando ou cerceando a liberdade de nossos filhos e das pessoas que amamos. Amar é sobretudo dar liberdade, dar confiança, é promover outro para mundo, fazendo com que aprenda a viver no mundo, mesmo que istó possa significar um risco, mesmo que seja doloroso para nós compreender istó é preciso deixar que o outro seja. Istó pode significar um risco, mas é um risco necessário que todos tem que enfrentar, é o risco da existência.
Portanto o ser criança precisa do ser pai e mãe, não para definir a sua felicidade, mas para ser feliz diante daquilo que os pais significa pra ele, no orgulho e desejo de repetir os grandes feitos dos pais. O pai não precisa ser um super herói pra educar seus filhos e faze-los felizes, precisa tão somente amar muito seus filhos, perdoar, e sobretudo ajuda-los nos momentos de dificuldades. Desta forma os pais serão espelhos, e produzirão nos filhos as melhores imagens, despertando nos filhos o desejo de repetir as ações de seus pais e de alguma forma assemelhar-se a eles.

Antonio Duarte